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Atuação em CPI da Saúde e projetos para mulheres são destaque do primeiro semestre

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Vereadora de primeiro mandato, logo cedo Lu de Ronny (MDB) mostrou a que veio na Câmara Municipal. Neste segundo ano de atividade legislativa, viveu um semestre de grandes experiências, trabalhando sem compor com a gestão municipal. “Tive que me reinventar diante da falta de harmonia entre os poderes”, avalia, ao lembrar que só viu o prefeito duas vezes: no dia da posse e quando foi chamada para uma conversa na qual ele perguntou sobre os “vínculos” que ela tinha com o governo.

“Politicamente estou bem, mas incomoda o estado da cidade, em todas as áreas, como a educação, com escolas em condições deploráveis, sem merenda, salários atrasados dos profissionais ruas esburacadas, tudo precário”, enumera a vereadora de posições firmes e discurso duro. “Não posso me acomodar, tenho que respeitar os 3.886 votos e o povo de Feira de Santana”, afirma. O seu compromisso é: reivindicar sempre.

Foram três projetos de grande alcance social aprovados no período, garantindo a realização de ultrassonografia morfológica em gestantes, quando necessário, por meio do SUS; a obrigatoriedade do espaço para descanso de enfermeiros nas unidades municipais de saúde; e disponibilidade em bares e restaurantes de ajuda para mulheres assediadas. Os dois primeiros foram vetados pelo prefeito Colbert Martins e foram promulgados pela Câmara. Há ainda, 14 projetos de sua autoria em tramitação, 23 requerimentos e 103 indicações.

Lu de Ronny teve participação de destaque na CPI da Saúde, “que não acabou em pizza, como muitos pensavam”, conforme ressalta, e que já o relatório final. Ela comemora o fato de o Ministério Público ter se posicionado pela investigação de uma consultoria de R$ 200 mil na UPA da Queimadinha, pelo próprio secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto. Também participou da Comissão Provisória da Covid, um trabalho humanista de doação de alimentos, em parceria com empresas como São Roque, Corujão e empresários da rua Marechal Deodoro, dentre outras.

“Quero salientar que sou apartidária e vou em busca de pessoas para colaborar e corroborar com meus projetos”, diz a vereadora, que se orgulha de manter um bom relacionamento com todos os vereadores que são verdadeiramente parceiros e comprometidos. “Esta postura foi comprovada na discussão da LOA e da LDO, como nunca havia visto em 20 anos”, citou, lembrando que foi retirada verba do Gabinete do Prefeito e da Secretaria de Comunicação para o Hospital Municipal, promessa de campanha do prefeito. “Faltou sensibilidade para aceitar as mudanças”, critica.

 Ascom

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