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Audiência pública discute profissão do bombeiro civil na Casa da Cidadania

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4A Câmara Municipal de Feira de Santana realizou, na manhã desta sexta-feira (14), uma audiência pública para discutir a profissão do bombeiro civil no âmbito do município, atendendo requerimento da Comissão de Reparação Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Proteção à Mulher.

O evento foi presidido pelo presidente da comissão supracitada, vereador Pablo Roberto (PHS), que compôs a mesa de honra juntamente com o coordenador da Defesa Civil em Feira de Santana, Pedro Américo Lopes; Geyseane Leal Santos, bombeira civil resgatista e coordenadora técnica da Action Treinamentos; além do aluno do curso de Bombeiro Civil, Wesley Madeira Cruz.

Após saudar os presentes, o vereador Pablo Roberto avaliou como muito importante a promoção de um debate no Legislativo feirense sobre a profissão do bombeiro civil.

“É uma satisfação muito grande para a Câmara Municipal de Feira de Santana estar reunida nesta manhã aqui para debater um tema que é de suma importância. A Câmara Municipal tem, de forma ainda muito tímida, discutido esse tema. Acredito que uma atividade como essa, que tem como objetivo reunir os alunos que recentemente concluíram os estudos, é uma oportunidade que a cidade, a sociedade civil organizada, o Legislativo, o Executivo têm para conhecer e valorizar um pouco mais e começarem a internalizar algumas ações, diante da importância do bombeiro civil”, afirmou.

Pedro Américo Lopes, coordenador da Defesa Civil em Feira de Santana, chamou atenção para a questão da prevenção de acidentes. “A cultura que a gente tem não valoriza a prevenção de forma efetiva”, disse, ressaltando que a profissão do bombeiro civil foi regulamentada pela lei federal nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009, a fim de que esse profissional pudesse  também desempenhar essa atividade. “A partir de 2009 cria um novo mapa para pensar na proteção, na defesa civil, nos conceitos de cidade, que as cidades possam pensar e se prevenir, e isso tem uma grande importância”, observa.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, a prevenção só é levada em conta quando ocorrem desastres ou sinistros. “Geralmente, quando discutimos com o empresariado, com a sociedade organizada, com o poder público, no Brasil o costume é tentar criar algum tipo de resposta aos desastres que acontecem”, declarou Pedro Américo Lopes, afirmando que é de praxe no país, em caso de risco iminente, acionar a Defesa Civil, quando, na verdade, deveria haver um programa de ação compartilhada de prevenção a sinistros. Em sua opinião, os bombeiros civis podem contribuir muito com as medidas de segurança contra incêndios e outros correlatos.

Com informações da Ascom

 

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