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Organizadores de cavalgadas reclamam de taxa cobrada pela Polícia Militar

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Uma taxa de prestação de serviços, que passou a ser cobrada pela Polícia Militar, para que a corporação dê o seu apoio na segurança a cavalgadas, é alvo de reclamação por parte dos realizadores desses eventos no município. O problema foi apresentado hoje (31), na Tribuna Livre da Câmara, pelo presidente da Associação dos Organizadores de Cavalgadas de Feira de Santana, Jucimário Vitório. Segundo ele, o valor pode chegar a R$ 3 mil, o que penaliza a quem promove os encontros e pode até mesmo inviabiliza-los.

 

“Às vezes precisamos fazer rifa de litro de conhaque, carneiro, para arrecadar o suficiente para custear as despesas que temos na organização de uma cavalgada. É muito complicado ter que pagar essa taxa”, disse. Ele apelou aos vereadores, em especial ao petista Sílvio Dias, “importante colaborador do nosso segmento”, para que interceda junto ao comando da PM na região, buscando a suspensão da cobrança.

Jucimário registrou seu reconhecimento ao prefeito Colbert Martins Filho, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, quanto ao apoio prestado às festas do gênero. Disse que, nos últimos dois anos, investiu-se mais que todos os últimos governos juntos, desde 2000. O dirigente fez também uma proposta ao Governo Municipal, no sentido de que o apoio financeiro tenha valor igual, para todos os festejos envolvendo cavalgadas e missas do vaqueiro. E chamou a atenção para “evento que reune um número insignificante de animais”, mas tem uma grande estrutura disponibilizada pela gestão.

O vereador Sílvio Dias disse que “com diálogo” se resolve o problema da taxa cobrada pela PM. “Há eventos privados, com fins lucrativos, que precisam mesmo pagar, uma vez que a Polícia Militar tem despesas para se deslocar e manter seus homens nesses locais”, justificou. Quanto ao apoio da Prefeitura aos festejos, relatou que foi negado em várias ocasiões, “o que inviabilizou, por exemplo, a cavalgada de Boa Vista, que é tradicional, mesma situação ocorida no Candeal, comunidade quilombola”. A colaboração não chega, segundo ele, a todos os eventos que fazem parte do calendário do Município.

Jurandy Carvalho (PL), incentivador deste segmento, disse que a Câmara vai discutir, no projeto do Orçamento de 2024, uma forma de especificar uma quantia por cavalgada prevista no Calendário Oficial do Município.

Ascom

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