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Câmara Municipal: Vereadores governistas partem em retirada para não votar PL 4% de reajuste para professores e agentes de saúde

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Não deu para entender o que ocorreu nesta terça-feira (26) na Câmara Municipal de Feira de Santana. Vereadores governistas partiram em retirada do plenário, deixando de votar um projeto oriundo do Poder Executivo. Desde o início da sessão, o clima já estava quente e ninguém se entendia. Vereadores governistas pareciam buscar um motivo para não votar um projeto de seu prefeito. A bem da verdade, o projeto prevê pagamento de 4% retroativo a maio de 2023 aos professores, agentes de endemias e agentes de saúde.

De repente, um bate-boca e acusações sem precedentes levaram à retirada da bancada, impedindo a votação do Projeto. Parecia ser um ensaio para algo que viria à Câmara, mas o que? A benevolência do governo estava estranha. Os vereadores não votaram em segunda e última discussão o projeto do reajuste de 4% dos professores, agentes de endemias e agentes de saúde. A presidente pautou novamente o projeto para a sessão desta quarta-feira (27).

Logo no início da tarde, veio o que o povo já desconfiava: o recuo da bancada. O Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Nunsivaldo dos Santos, insistiu, a pedido do prefeito, em interferir no curso natural e legítimo que é prerrogativa da presidente da Câmara Municipal, ordenando à chefe do executivo do parlamento que convoque sessão extraordinária e coloque em pauta o projeto de empréstimo de 160 milhões de reais para o governo do prefeito Colbert Martins MDB.

O questionamento é: Será que o prefeito viu com antecedência uma oportunidade para barganhar com a presidente a possibilidade de liberar para votação o projeto de lei que autoriza o empréstimo de 160 mi, mesmo estando o PL incompleto? Nas próximas horas, teremos um novo desfecho sobre o caso, pois não é a primeira vez que Colbert perde na justiça para a Câmara.

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