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Professores de Feira de Santana: Marlede Oliveira alerta para perda de 40% do Precatório com opção de empréstimo

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A saga dos precatórios dos professores e a prefeitura de Feira de Santana vive mais um importante capítulo. De um lado, vemos o reverso da bondade do prefeito, que decidiu antecipar o pagamento, mas mediante um empréstimo bancário. A prefeitura tem até dezembro de 2025 para efetuar o pagamento do montante. As declarações de Marlede foram feitas no Programa Acorda Cidade da Rádio Sociedade na manhã de segunda-feira (06).

Para a professora Marlede Oliveira, presidente da APLB/Feira, a antecipação do pagamento do precatório através de um empréstimo bancário traz prejuízos aos professores. “Os professores perderão cerca de 40% do valor do precatório caso optem pelo empréstimo. Por que o prefeito Colbert Martins não paga a primeira parcela e quer vender para o banco? A segunda parcela só chegará em 2025, quando ele não será mais o prefeito. Portanto, ele deveria cumprir com a parte que lhe cabe e deixar para que outro prefeito assuma a segunda parte”, argumenta Marlede, enfatizando que “Há um sindicato oportunista tentando se aproveitar da situação, mas a luta pelos precatórios e pelos professores sempre foi liderada pela APLB”.

Sobre os precatórios, vale destacar que são dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça após decisão definitiva, e que devem ser pagas em ordem cronológica de apresentação, conforme estabelecido na Constituição Federal. Esses pagamentos podem ser antecipados, como no caso mencionado, mas é essencial avaliar os impactos financeiros para os credores.

Foto Acorda Cidade

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