Desde as nove horas de segunda-feira (27), que os professores, em greve, ocuparam o saguão da Secretaria Municipal da Fazendo de Feira de Santana, na tentativa de uma audiência com o prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM).
Depois de duas reuniões com o secretário Expedito Eloi, os professores receberam a notícia de que o prefeito só iria recebê após a suspensão da greve. Diante da negativa, os grevistas resolveram em assembleia continuar ocupando o prédio, mesmo tendo ouvido do secretário o pedido para deixar a unidade.
“Solicito que os professores possam deixar o prédio, pois, aqui nada posso fazer, a decisão é do prefeito. Eu não posso fazer nada além do que já fiz, pois tenho limitações, esta é uma Secretaria de arrecadação e se não conseguir arrecadar não terei dinheiro para inclusive pagar a vocês. Solicito que reflitam sobre isso”, disse Eloi. Mesmo assim, os professores se mantiveram irredutíveis e mantiveram a ocupação.
As 17h, o prédio é fechado e a entrada no interior é restrita, o que gerou um certo desconforto por parte dos professores. O comandante da Guarda, Inspetor GM Ailton Almeida, que comandava a corporação na vigilância da ocupação, informou ao comando de greve da categoria que as lâmpadas do prédio teriam que serem mantidas apagadas, por conta da unidade ter uma agência do banco da Caixa Econômica e ainda um caixa eletrônico do Banco do Brasil, mas, que haveria iluminação, mas sem muita intensidade.
O impasse continuou quando alguns professores que haviam deixado a unidade tentaram retornar e foram informados das normas de segurança do prédio, os mesmo solicitaram ao comando da Guarda para que pudessem entrar lanches e água para os grevistas e foram atendidos.
Os manifestantes começaram a usar aparelhos de som, causando um barulho ensurdecedor, já que o prédio estava fechado, tanto que o alarme do banco foi ativado aumentando ainda mais o barulho. Mais uma vez, o comandante da guarda entrou em ação e negociou que os professores, (eles), poderiam assistir a TV em troca de desligar os aparelhos sonoros (Caixa de som amplificada, microfones, apitos etc.), os professores aceitaram e os funcionários da unidade puderam continuar suas atividades.
Enquanto os professores mantinha a ocupação da Secretaria, outro grupo se formava na frente da porta do lado de fora, a fim de manter vigília dando suporte ao movimento paredista. A Guarda Municipal continuou dando suporte garantindo a segurança dos professores, tanto os internos quanto aos externos na Secretaria.
